MST e os limites das políticas públicas no Estado burguês

Autores

  • Rafael de Almeida Andrade

Resumo

O presente artigo pretende colocar em debate a atualidade do marxismo e de sua ontologia para a análise dialética do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e das relações de trabalho cooperativo adotadas pelo MST a partir do governo Lula, com a inserção de políticas públicas denominadas Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). No que se refere à produção e comercialização, é importante observar como se configura a luta e a resistência dos assentados após a conquista da terra, através da cooperação (espontânea) e do cooperativismo (institucionalizado) como instrumentos para a construção de novas formas de organização do trabalho no meio rural.  Dessa maneira, o estudo que se segue é uma análise dessas políticas públicas e de seu processo contraditório nos assentamentos rurais, tanto como forma de desmobilização, neutralização e institucionalização do movimento, quanto como de crescimento econômico das famílias assentadas.

Biografia do Autor

Rafael de Almeida Andrade

Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP - Marília) e integrante do Grupo de Pesquisa vinculado ao Cnpq “Organizações e Democracia”, no qual é bolsista de iniciação científica da FAPESP. Email: rafinha_fut9@hotmail.com

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