Figuras potentes para uma escrita-ciborgue na antropologia

Autores

  • Jesser R. de Oliveira Ramos

Resumo

Neste presente artigo busquei analisar a escrita de Donna Haraway a partir de suas figuras textuais. O objetivo foi mostrar que sua escrita-ciborgue é uma tecnologia político-analítica que busca elucidar a emergência de figuras potentes, queer, sujas e opacas nas práticas da tecnociência. São figuras que multiplicam, inventam e modulam outras formas de se relacionar, conversar e interagir com as figuras já fabricadas pela tecnociência. Além disso, procurei mostrar como essa escrita-ciborgue é um exercício realizado por uma ciência corpórea, limitada e parcial. Uma ciência que pretende realizar conexões parciais e alianças perigosas com essas figuras. Argumento que essa escrita-ciborgue possibilita, por meios de suas figuras, a proliferação de diferenças no mundo e no fazer antropológico.

Biografia do Autor

Jesser R. de Oliveira Ramos

Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos e pesquisador do Laboratório de Experimentações Etnográficas (LE-E) e do HYBRIS - Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de Poder, Conflitos, Socialidades. E-mail: jesser_oliveira2006@hotmail.com.
Este artigo é resultado de minha pesquisa de iniciação científica financiada pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sob orientação da Profa. Dra. Catarina Morawska.

Downloads

Edição

Seção

Dossiê